SE
POR VENTURA VOCÊ ESTIVER USANDO CONTRA-EGUN, NÃO SE ENVERGONHE... AO CONTRÁRIO,
TENHA ORGULHO DO MESMO, POIS PERTENCE A UMA RELIGIÃO MUITO MAIS ANTIGA QUE O
CRISTIANISMO!
Dentro
de todos os rituais do candomblé ele está presente e sua importância é imensa
nos nossos preceitos. Mas, o que é contra-egum?
É um
utilitário trançado a partir da palha da costa. Sua confecção se dá com o corpo
limpo das impurezas da carne e com rezas de santo feitas durante todo o tempo
em que se está confeccionando o mesmo. Também existe a reza para se colocar o
contra-egum e para retirá-lo da pessoa.
Segundo
os mais antigos, ele pertence a Obaluayê e serve para afastar espíritos
desencarnados da pessoa que está passando pela obrigação. É de grande
significado, pois com suas rezas e posteriormente com sua imantação através de
determinados banhos, ele não permite de forma alguma que espíritos de mortos se
aproximem de quem o s está usando.
Devemos
utilizar os contra-eguns mesmo depois de nossos preceitos cumpridos e, sempre
que formos a algum hospital, cemitério, delegacias, ou mesmo visitarmos um
doente crítico. Dentro de hospitais os utilizamos por ser esse local, um
verdadeiro “paraíso” dos mortos, no cemitério dado a ser o local de descanso
para nossos entes queridos, e em delegacias e presídios por serem locais infestados
de energias negativas.
Algumas
pessoas alegam que contra-egum pode ser utilizado nos braços, nas pernas ou na
cintura, mas isso é um erro. O contra-egum somente é utilizado nos braços, o
que se usa nas pernas tem outro nome, assim como o que se usa na cintura.
Nas
pernas usamos o OPACHORÔ que também pertence a Obaluayê e nesse utiliza-se um
guizo preso, pois seu barulho espanta os eguns. Já na cintura usa-se o cordão
umbilical que representa a ligação direta do iniciado com seu Orixá.
Sempre
que tivermos utilizando contra-egum, estamos impossibilitados de praticarmos
sexo e de consumirmos bebidas alcoólicas, pois, que nessa fase, nosso Orixá
está diretamente ligado a nós e como sabemos, essas coisas lhes são
completamente estranhas.
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