terça-feira, 25 de março de 2014

Todos nós, médiuns atuantes na Umbanda ou não, sofremos diariamente influências de espíritos que ainda vagam pela Terra, em busca de satisfação de seus prazeres da época em que eram encarnados.
O banho com o ANIL ajuda na limpeza do nosso campo áurico, nos livrando dessas influências nocivas a nossa saúde.






A UTILIZAÇÃO DO ANIL PARA LIMPEZA ESPIRITUAL
A cada dez pessoas que desencarnam, infelizmente, por falta de cultura espiritual, cinco ficam na zona umbralina (escuridão). Essas almas ficam no Planeta Terra para sugar de nós, encarnados, no...sso tônus vital (ectoplasma) e muitas vezes, terminam por vampirizar pessoas que lhes eram queridas e o desligamento das mesmas torna-se algo muito difícil para elas.

Toda vez que nos encontramos em estado de depressão, tristeza, de ira, ou mesmo quando vivemos em ambientes de constantes brigas e conflitos, nos tornamos alvos fáceis para esses desencarnados.

Eles costumam se fixar nos batentes das portas e principalmente nos lugares mais frios da casa, como o banheiro e a cozinha. Não podemos esquecer, é claro, daquele quartinho que fica nos fundos da casa, lotado de coisas velhas entulhadas, sem serventia alguma para os que moram nela.

Em nós, encarnados, eles costumam se fixar nas costas, na altura do pescoço e por aí, vão se enraizando em nosso perispírito, enviando vibrações negativas ao nosso cérebro e nos fazendo compartilhar dos sentimentos ruins que eles emanam.

Para esses casos, a limpeza com ANIL se faz muito necessária e eficaz. É importante explicar que não é o anil em si, mas a sua COR AZUL que tem a propriedade de exorcizar espíritos umbralinos.

COMO FAZER:

Para cada balde de água (2 litros em média), coloque uma colher (sopa) de anil em pó e feche seu umbigo (plexo solar) com um esparadrapo por 72 horas. É por esse chacra que os espíritos nos enxergam e nos acessam.

Antes de passar o anil, faça antes uma faxina completa na casa, retirando tudo aquilo que não lhe serve mais. Feito isso, molhe um pano no líquido azul do anil, torça bem, passe nos azulejos, no chão e nos batentes das portas, pois é exatamente aí que ficam as energias negativas.

– No quarto dia, abra o plexo solar (umbigo).

Para a limpeza corporal:

Misturar em 01l de água mineral, 01 colher de anil.
Tome um banho normal, seque-se e em seguida, derrame o preparado por todo o corpo.
Evite sair de casa após esse banho.

Sempre que sentir necessidade, faça esse ritual.

Paz e Luz!
 
 

domingo, 16 de março de 2014

A BUSCA DA FELICIDADE
Eu fui consultar um Babalaô, em busca da felicidade. Ele me disse para ir até a encruzilhada, que lá eu encontraria o Senhor da Alegria.

Fiz minha oferenda, coloquei minha roupa branca e comecei minha jornada. Conheci Exú lá na encruzilhada, rodando com suas cabaças a balançar, e dando uma boa gargalhada. Perguntei se ele sabia onde morava a felicidade, Exú, então, me mandou seguir a es...
trada, que lá eu encontraria o Senhor dos Caminhos, que poderia me ajudar.

Fui seguindo a estrada, na beira da mata. E no meio dela com sua espada e escudo, apareceu Ogum. Ele me disse que eu iria encontrar o que eu estava procurando se eu seguisse pela mata fechada e procurasse por Oxóssi.

Entrei na mata, e já estava quase desistindo de achar Oxóssi, de tanto que já havia andado. E então, apareceu um Faisão na minha frente. Era, sem dúvidas, o mais belo animal que eu já havia visto. O belo animal, então, se transformou em um grande e forte negro. Era Oxóssi. Ele me mandou ir até mais fundo da floresta, procurar por Ossayn. Achei Ossayn, que me mandou ir procurar Obaluaye e Oyá no cemitério.

Obaluaye e Oyá me mandaram ir para as montanhas, procurar por Xangô. Chegando às montanhas, fui guiado pelo rei de Oyó até os rios, onde, segundo ele, eu encontraria outros 5 Orixás que podiam me ajudar.
Chegando às águas doces, encontrei Obá no rio, Oxum na cachoeira, Logun-Edé na beira da lagoa, Oxumarê no céu, e encontrei Yewá no Sol.

Eles me mandaram ir procurar pela maior e mais velha árvore na floresta. Lá fui eu novamente, entrar na floresta, dessa vez à procura de Iroko. Me deparei, então, com a árvore mais frondosa de todas. Iroko me mandou ir para a praia, procurar por Iemanjá. Ele me disse que, por mais cansado que
eu estivesse, minha jornada estava acabando.

Caminhei e caminhei, até chegar na beira do mar. Junto com as ondas graciosas e bravas do mar, veio Iemanjá. A bela moça me mandou ir até o pântano e procurar pela anciã que vestia roxo.

Fui até o pântano, onde Nanã veio me acolher. Ela me disse para ir até o reino de Ifé, que ficava depois dos campos brancos de Oxaguiã.

Saí do pântano, e estava passando pelos campos de Oxaguiã, quando ele surgiu em minha frente. Sua altivez e bravura me assustou, mas ele disse-me que não havia nada a temer, e que ele me guiaria até o que eu estava procurando.

Junto com Oxaguiã, fui indo até o reino de Ifé. Chegando ao portão daquele grande reino, Oxaguiã me mandou ir até os jardins mais belos do reino, que eu seria guiado por Ibeji até o castelo de Oxalufã. Fui andando pelas ruas do reino, e o que vi me deixou encantado. Pessoas vivendo com prosperidade, amor, saúde, harmonia e muita felicidade.

Chegando nos jardins do reino, dois meninos vieram me recepcionar. Antes que eu pudesse desviar, um pedaço de bolo me atingiu bem no rosto. Depois de me limpar, os meninos me conduziram até o castelo de Oxalá.

O velho senhor estava sentado em uma cadeira branca, rodeado por todos os Orixás pelos quais eu havia passado.

Eu fiquei tão irritado com eles que comecei a gritar:
- Se vocês já estão aqui, por que não me trouxeram direto para cá?

Por que me fizeram andar tanto, me cansar tanto se podiam me trazer aqui tão rápido?

Exú, de prontidão, me respondeu:
- Ora, e quem disse que sua vida seria fácil? Você acha que, só por sermos Orixás, podemos dar tudo de bandeja para ti?

- Exú soltou uma gargalhada.

- Não fale assim com ele, Bará.

- Disse a bela Oxum

- Ele é apenas um Ser Humano. Eles todos tem mania de querer que as coisas caiam do céu. Pobres homens.

Sempre querendo ser mimados por nós, que temos condições de ajudá-los.

Com a ajuda de seu Opaxoro, Oxalufã se levantou e me disse:
- Você, meu filho, andou por todo o tipo de lugar. Enfrentou o Sol com Yewá, a mata com Odé, os mortos com Obaluaye e Oyá, as altas montanhas com Xangô e a chuva com Nanã. E

tudo isso em busca da felicidade. Parabéns!

Vou lhe mostrar a felicidade que tanto almeja. Aproxime-se, por favor.

Me aproximei daquele velho e franzino senhor, vestido todo de branco. Assim que me aproximei o suficiente, Oxalufã ergueu seu cajado e disse:

- A felicidade que você tanto quer esteve contigo o tempo todo, meu filho.

- Oxalá apontou seu Opaxoro para o lado esquerdo de
meu peito e disse:

- Aqui. Sempre contigo.